A cirurgia refrativa é um procedimento feito para corrigir os erros de refração mais comuns: a miopia, o astigmatismo e a hipermetropia, problemas oculares que podem ser corrigidos com o uso de lentes e óculos, mas, também, resolvidos por meio da cirurgia.
Porém, por se tratar de um procedimento em uma área sensível e de grande influência em nossa qualidade de vida, a cirurgia refrativa é cercada de dúvidas e mitos, fazendo com que muitos pacientes sequer considerem passar por ela.
Pensando nisso, preparamos este conteúdo, onde falaremos sobre o que é, como funciona, quais os tipos dessa cirurgia, dentre outras informações relevantes para quem pretende passar pelo procedimento ou tem dúvidas sobre ele.
Boa leitura!
O que é a cirurgia refrativa
A cirurgia refrativa é um procedimento feito à laser no globo ocular para corrigir os problemas de refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo.
A refração em si, é como chamamos o fenômeno da passagem da luz da atmosfera para o olho (mudança de meios). Quando a luz muda de meio, ela sofre alterações e, no caso da visão, é essa mudança que permite que vejamos com nitidez e focalização adequada.
Quando isso não ocorre, surgem os chamados erros ou vícios de refração (citados no primeiro parágrafo), o que torna a visão embaçada, desfocada, confusa e pode trazer mais uma série de desconfortos, como dor de cabeça, náuseas e até uma perda na qualidade de vida, a depender do grau desses vícios.
E, para contornar esses problemas, existe a cirurgia refrativa, que, por meio de incisões e laser, busca deixar a córnea mais esférica e simétrica, fazendo com que a luz seja processada corretamente.
Atualmente, há dois tipos principais de cirurgias para correção de erros de refração.
Tipos de cirurgia refrativa
Como mencionado acima, há dois tipos principais de cirurgia refrativa, o PRK e o LASIK.
O PRK é o método que remove o epitélio, que é a camada mais superficial do olho, e, em seguida, é aplicado o laser diretamente na curvatura da membrana.
Além disso, a cirurgia do tipo PRK ainda pode ser personalizada, para atender às especificidades de cada olho e de cada paciente.
Já na cirurgia refrativa LASIK é feita uma abertura na lamela do olho e, por essa abertura, é aplicado o laser para corrigir o grau .
Também é possível fazer uma cirurgia LASIK personalizada, em casos que o paciente possua, além de vícios de refração, outros problemas oculares.
Além das técnicas citadas, que utilizam laser para correção dos vícios refrativos, também existem técnicas de cirurgia refrativa que utilizam lentes para essa correção. Uma delas é a partir da substituição do cristalino por lentes intraoculares e, a outra, a partir da colocação de lentes fácicas, uma lente especial que é colocada à frente do cristalino do paciente.
A cirurgia é eficaz?
A cirurgia refrativa, por mais desconfortável que possa parecer e, ainda, por mais que se fale das chances de dar errado, é um procedimento muito eficaz e seguro, especialmente porque há muitos estudos para aperfeiçoá-lo e por que o uso do laser reduz significativamente os erros humanos.
Ou seja, diferentemente do que pode-se dizer, a cirurgia é segura, não levando mais que alguns minutos para ser realizada, reduzindo muito ou até mesmo acabando com o grau do paciente e tendo uma recuperação igualmente simples e rápida.
Riscos da cirurgia refrativa
Se você pretende passar, ou conhece alguém que deseja fazer uma cirurgia para corrigir os problemas de refração, já deve ter ouvido que é possível ficar cego durante a cirurgia, não é?
Mas esse é um grande mito! Não há chances do paciente perder a visão durante o procedimento, o que há são alguns riscos, os quais o paciente deve conhecer antes de se submeter ao procedimento, mas que de forma alguma sobressaem os benefícios da cirurgia.
Os principais riscos da cirurgia refrativa são: grau residual, traumas oculares por não fazer o repouso necessário, necessidade de um novo procedimento, aumento na pressão ocular, sensação de olho seco, dor, desconforto, infecção e ectasia corneana (sendo estes últimos extremamente raros).
A cirurgia refrativa pode reduzir muito ou até mesmo extinguir a necessidade do paciente de usar óculos ou lentes, trazendo de volta sua visão nítida, sua qualidade de vida e, em alguns casos, sua autonomia.
Desta forma, os riscos, apesar de considerados, não devem ser vistos como um motivo para abrir mão da possibilidade de passar pela cirurgia e voltar a enxergar com clareza e qualidade.
Esperamos ter ajudado. Até a próxima!